quarta-feira, julho 25, 2007

Mu Dança





Quando a mudança urge, a mente inquina a vontade e o corpo (não) reage.

Há determinadas alturas na vida em que, quer queiramos quer não, algo muda. Parece-me orgânico e pré-programado nos genes por milhões de anos de evolução.






Mudamos nós, as vontades, as necessidades, os objectivos e mudamos em parte sem dar por isso, numa transição feita em cima de objectivos traçados mas nem sempre certos na previsão e, por consequência, nem sempre coerentes.

E não há problema com a mudança, é com ela e por ela que arriscamos evoluir. O problema é fazer corresponder a mudança intrínseca, inconsciente e imparável no seu rumo, com a mudança necessária em opções de fundo. Aquelas que exigem um hábil malabarismo dos medos, das antigas apostas que colidem inevitavelmente com novos dados e reajustamentos.

Impõe-se uma revolução voluntária ou a Evolução não será outra que não aquela que a espécie nos impõe.
.











Ah! Pois! Falta o Champagne


6 comentários:

Haddock disse...

mig, estimado crocodilo!!!

mutatis mutandis...

e se houvesse sintonia então mudávamos para ficar na mesma.

as primaveras marcelistas nunca foram revolucionárias.
mau exemplo, concordo.
mas o dia vai longo...

só vim na expectativa da champagnota!!

abraço.

Little Miss Starlight disse...

"O problema é fazer corresponder a mudança intrínseca, inconsciente e imparável no seu rumo, com a mudança necessária em opções de fundo". Pois... Lá está. E agora deixa lá ver como faço isso... :)**

Haddock disse...

...
a dormir tudo se consegue...

Little Miss Starlight disse...

E quem não dorme nunca...?

Mig disse...

adormece mais cedo ou mais tarde na pior das situações.

Mas, com isso, resolve o problema.

pinky disse...

e um chears á mudança!