Não gosto do dia de S. Valentim!
Como é possível uma ideia criada por um conjunto de vendedores de tarecos se difunda pelo mundo fora de uma maneira incontrolável apoderando-se dos corações apaixonados, dos culpados, dos sozinhos e dos partidos.
Simples. O dia de S. Valentim não é sobre o amor, nem mesmo sobre a paixão (é demasiado ingénuo achar-se que há um dia para o amor). Qual será então a motivação mais forte ainda que o mais nobre sentimento? (Pergunto eu a mim próprio blogumbiguicamente e esquizofrenicamente)
Rufem os tambores para a resposta bombástica! (evita-se habilmente a onomatopeia)
A culpa! É a culpa! Essa que é mais forte que qualquer sentimento e que actua como rastilho nestes dias! “Eu ofereço por medo de não oferecer” “eu ofereço por medo que me ofereçam” “Eu ofereço por medo que tudo o que tenha feito antes e irei fazer depois não conte para a equação de um só x resolvida neste e só neste dia”
… Pois há quem nunca ofereça…
… há quem faça o que lhe apetece…
… há quem goste…
…Há quem não goste…
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